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Atualizado às 19h13.

Nesta segunda-feira (7), durante a 150ª coletiva de imprensa realizada para atualização das informações sobre a pandemia do novo coronavírus, o governador de São Paulo João Doria anunciou o Plano Estadual de Imunização (PEI) para a COVID-19, que iniciará no dia 25 de janeiro de 2021. O primeiro grupo a receber doses da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, será composto por profissionais da área da Saúde, pessoas com mais de 60 anos, quilombolas e indígenas.

Serão duas doses ministradas em um período de 21 dias entre a primeira e a segunda. Para a Fase 1, que coincide com o aniversário da cidade de São Paulo, a escolha do público-alvo levou em consideração a incidência de óbitos provocados pela doença no Estado (77% das mortes registradas se concentram entre os idosos sexagenários) e contato frequente dos trabalhadores da linha de frente do combate à pandemia com o vírus.

“Não há brasileiros de primeira e brasileiros de segunda classe. Somos um mesmo povo, somos um mesmo País”, declarou Doria. “Não estamos virando as costas para um plano nacional de imunização, mas precisamos ser mais ágeis, e, por isso, estamos nos antecipando.”

De acordo com o governador, a vacina será gratuita e para todos, sob responsabilidade do Sistema Público de Saúde do Estado de São Paulo. Para a campanha de vacinação, serão alocados 54 mil profissionais de saúde e 25 mil agentes de segurança pública, além da possibilidade de ampliação dos postos de imunização – de 5.200 para 10 mil. Para isto, farmácias credenciadas, quartéis da Polícia Militar, escolas (finais de semana), terminais de ônibus e sistema drive-thru poderão ser utilizados para atendimento.

Confira as fases de imunização:

  • Fase 1 – trabalhadores da Saúde, indígenas quilombolas receberão a primeira dose no dia 25 de janeiro e a segunda em 15 de fevereiro;
  • Fase 2 – pessoas com 75 anos ou mais receberão a primeira dose em 8 de fevereiro e a segunda em 1º de março;
  • Fase 3 – pessoas entre 70 a 74 anos receberão a primeira dose em 15 de fevereiro e a segunda em 8 de março;
  • Fase 4 – pessoas entre 65 a 69 anos receberão a primeira dose em 22 de fevereiro e a segunda em 15 de março;
  • Fase 5 – pessoas entre 60 a 64 anos receberão a primeira dose em 1º de março e a segunda em 22 de março.

O Governo de São Paulo também disponibilizará para outros estados do País quatro milhões de doses da CoronaVac a partir do dia 25 de janeiro do ano que vem. Segundo informou Doria, ao fazer a solicitação, o Estado em questão se comprometerá a imunizar, prioritariamente e o mais rápido possível, profissionais de Saúde locais.

Na última atualização, o Estado de São Paulo contabilizou 1.287.762 casos confirmados de COVID-19 e 43.015 mortes.

Veja, abaixo, a íntegra da coletiva:

Nesta semana, Mongaguá, Mauá e Diadema comemoram os aniversários de emancipação político-administrativa. A cidade do litoral faz 61 anos segunda-feira (7), e os dois municípios do Grande ABC completam 66 e 61 anos, respectivamente, na terça (8).

É importante ressaltar que, por causa da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), o Estado de São Paulo ainda está sob quarentena e todas as regiões estão na fase Amarela do Plano São Paulo. Por isto, não há planos de celebrações presenciais dos aniversários.

A produção da indústria gráfica brasileira caiu -11,4% no terceiro trimestre deste ano. Dos quatro grandes segmentos analisados, Atividades de Impressão registrou a maior perda no período, -39,4%, seguida por Produtos de Papel, com -1,8%. Os dados integram o Boletim de Atividade Industrial da Abigraf Nacional (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), divulgado esta semana.

Este é o segundo indicador negativo da indústria em 2020. No primeiro trimestre, o setor registrou -16,5%, e no segundo, -5,8%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, o recuo foi de -25,1%.

Os dois setores com resultados positivos foram Indústria de Transformação (25,8%) e Embalagem de Papel (6,3%).

Para este ano, a Abigraf prevê queda de 15,1% da produção industrial gráfica. Caso se confirme, será a maior retração desde 2015 (-11,8%).

Outro dado do levantamento é sobre a balança comercial do setor gráfico, que encerrou o período com déficit de US$ 6,3 milhões. Nos três meses anteriores, houve superávit de US$ 11,9 milhões.

Você pode acessar o Boletim aqui.

O Grande ABC e a Baixada Santista voltam à fase Amarela do Plano São Paulo. Assim como a Capital, as duas regiões integravam a Verde, com maior flexibilização das atividades econômicas e a penúltima escala para a abertura total (Azul). O recuo é em decorrência do avanço da pandemia do novo coronavírus (COVID-19) e, agora, abrange todo o território paulista. 

As outras áreas que retrocederam da fase Verde para a Amarela foram: Capital, Campinas, Piracicaba, Sorocaba, Taubaté e Sub-Regiões Norte, Sudoeste, Leste e Oeste da Região Metropolitana. O Grande ABC faz parte da Sub-Região Sudeste. 

O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (30) pelo Governo do Estado, um dia depois do segundo turno das eleições municipais. Esta atualização do Plano São Paulo deveria ter sido feita no dia 16 de novembro, e seu adiamento foi justificado pela pane no sistema de dados do Ministério da Saúde, que impossibilitou notificações e checagem de novos casos e mortes em decorrência da pandemia.

"Quero alertar mais uma vez que, todo o nosso foco neste momento deveria ser, prioritariamente, concentrado nas vacinas, seja a vacina Coronavac do Instituto Butantã, sejam em outras vacinas. O País está exausto de isolamento, exausto das medidas de contingência. Nós reconhecemos isto. Ainda temos que mantê-las, com firmeza, com deliberação e respeito à Ciência e à Saúde. Mas compreendemos, também, que, diante de todas as circunstâncias, cabem ao Governo Federal e ao Ministério da Saúde apresentarem imediatamente à população qual é o seu programa de imunização e quais as vacinas que poderão ser utilizadas neste programa, para que governadores e prefeitos e prefeitas de todo o País possam, também, se planejar, e a própria população aumentar a sua esperança no 'novo normal' com a vacina. Ou melhor, com as vacinas", declarou o governador.

Saiba mais: Governo Adia Atualização do Plano São Paulo

Depois de semanas com índices estabilizados, São Paulo enfrenta, desde o último feriado, aumento expressivo do número de pessoas contaminadas e internadas em hospitais particulares e públicos. Este fator é determinante para o avanço, recuo ou permanência de cidades ou regiões nas fases do Plano São Paulo. Desta forma, Grande ABC e Baixada Santista voltarão a restringir os horários de atendimento e de fluxo de pessoas de estabelecimentos comerciais e de serviços.

O governador ressaltou que "a fase Amarela não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva". Segundo ele, até a imunização total dos brasileiro, é preciso agir com cautela. "Compreendam que a COVID-19 ainda não foi embora, o vírus ainda está presente, o vírus mata”, afirmou.

O uso de máscara de proteção facial sempre que sair de casa e higienização das mãos permanece obrigatório e faz parte dos protocolos sanitários a serem adotados por todos. E é importante lembrar: o Estado ainda está sob quarentena, prorrogada até 16 de dezembro.

A próxima classificação do Plano São Paulo será no dia 4 de janeiro. Para saber quais são os critérios adotados pelo Plano São Paulo e quais atividades são permitidas em cada fase, clique aqui

SÃO BERNARDO DO CAMPO

O município já havia se adiantado à decisão estadual na semana passada, quando atingiu 69% de sua capacidade de ocupação de leitos de UTI para atender casos de COVID-19. Por meio de decreto, que entrou em vigor na segunda, a Prefeitura decidiu voltar a restringir funcionamento e limitar fluxo de clientes em bares, restaurantes, buffets, academias, comércio no geral, shoppings, salões de beleza, estética e cabeleireiro.

Saiba mais: A partir desta 2ª (30), comércio em SBC volta a ter restrições

Na última sexta-feira (27), o prefeito Orlando Morando anunciou restrições para o funcionamento de bares, restaurantes, shoppings, comércios, salões de beleza, buffets, academias, salas de cinema e teatros. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus (COVID-19) na cidade e diminuir o índice de ocupação de leitos de UTI, que chegou a 69%.

Passando a vigorar nesta segunda (30), o Decreto nº 21.371 dispõe:

  • BARES, RESTAURANTES, BUFFETS: terão que funcionar com capacidade máxima de 50% da ocupação, com horário de entrada até as 21h e atendimento até as 22h, sendo proibida a presença no local de clientes consumindo de pé ou atendidos no balcão. Os buffets também deverão limitar entrada a 50% da capacidade de ocupação e funcionarem até as 22h. Ficam proibidas apresentações de música ao vivo ou de DJs;
  • LOJAS DE CONVENIÊNCIA: deverão funcionar até as 22h;
  • COMÉRCIO EM GERAL E SHOPPINGS: também deverão respeitar capacidade máxima de 50% da ocupação, válida também para locais que mantêm Praças de Alimentação;
  • SALÕES DE BELEZA, BARBEARIA, ESTÉTICA, PODOLOGIA: horário de funcionamento restrito até as 22h e atendimento com capacidade limitada a 50% da ocupação;
  • ACADEMIAS, ESTÚDIOS DE DANÇA, ACADEMIAS DE ESPORTE, CLUBES SOCIAIS E ESPORTIVOS: só poderão funcionar durante 6 horas diárias, até as 22h, e com capacidade limitada a 40% da ocupação. Vestiários e chuveiros de uso coletivo não poderão ser utilizados pelos frequentadores. Aulas de contato físico, em dupla ou grupo, ficam proibidas, assim como a prática de esportes coletivos (futebol) e uso de piscina;
  • ACADEMIAS DE ESPORTE E PISCINAS EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS: devem restringir o acesso e priorizar práticas esportivas individuais;
  • SERVIÇO DE MANOBRISTA/VALET: o Decreto proíbe sua realização em estabelecimento público e/ou privado;
  • BOLICHES, CINEMAS, ATIVIDADES INFANTIS, ESTABELECIMENTOS DE JOGOS ELETRÔNICOS, TEATROS: locais deverão permanecer fechados e as atividades que geram aglomerações (shows, festas, torcidas em estádios) estão proibidas.

Para acessar o Decreto, clique aqui.

De acordo com os dados sobre a COVID-19, São Bernardo contabilizava 29.373 casos confirmados da doença e 1.031 óbitos. Nesta segunda, o Governo do Estado de São Paulo anunciará a atualização do Plano São Paulo, que poderá fazer com que algumas regiões regridam de fase. A justificativa é o crescimento dos índices de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus e do número de leitos de UTI de hospitais privados e públicos ocupados.

Fontes: G1, Prefeitura de São Bernardo do Campo, Seade.

No último domingo (29), Diadema, Mauá, Praia Grande e São Vicente decidiram quem ocupará a Prefeitura nos próximos quatro anos. Confira, a seguir, os resultados do 2º turno das Eleições 2020 nestas cidades:

  • DIADEMA: José de Filippi Júnior (PT) volta à Prefeitura, alcançando 51,35% dos votos;
  • MAUÁ: Em uma decisão acirrada, Marcelo de Oliveira (PT) foi eleito com 50,74% dos votos válidos;
  • PRAIA GRANDE: Única mulher a ocupar o cargo na Baixada Santista, Raquel Chini (PSDB) elegeu-se prefeita com 53,52% dos votos válidos;
  • SÃO VICENTE: Kayo Amado (Podemos) foi eleito com 56,30% dos votos válidos.

SÃO CAETANO

Em São Caetano do Sul, o atual prefeito José Auricchio Júnior foi reeleito, porém sua candidatura havia sido negada com base na lei da Ficha Limpa (condenações de recebimento de doações irregulares). Com o encerramento da apuração do 1º turno, o candidato aparecia com a observação “anulado sob judice”.

A decisão sobre se o eleito ocupará a Prefeitura ou não caberá à Justiça Eleitoral.

No dia 15 de novembro, data do 1º turno, Auricchio foi diagnosticado com COVID-19, sendo internado no Hospital Sírio-Libanês. O político recebeu alta neste domingo (29).

Fontes: Diário do Grande ABC,G1, TSE.

A expectativa de vida do brasileiro passou de 76,3 anos para 76,6 anos. Este dado integra a Tábua Completa de Mortalidade - 2019, publicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na edição de quinta (26) do DOU (Diário Oficial da União).

O levantamento usa como referência informações coletadas em 1º de julho do ano anterior e traz uma média da expectativa de vida de homens e mulheres. O aumento de 0,3 anos foi notado na comparação feita entre 2018 e 2019.

Fonte: Agência Brasil.

A Receita Federal publicou na edição desta quinta-feira (26) do DOU (Diário Oficial da União) a Instrução Normativa nº 1.994, que regulamenta o processo de certificação digital de pessoa física e jurídica. A requisição de emissão de e-CPF ou e-CNPJ deverá ser feita pela internet a qualquer Autoridade Certificadora Habilitada. No entanto, a identificação dos usuários será presencial, com o comparecimento do solicitante a uma das Autoridades de Registro vinculadas à empresa certificadora.

Em abril, por causa da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), foi autorizada a emissão destes certificados à distância, com agendamento de videoconferência e envio de cópias dos documentos digitalizados.

Pessoa física com CPF cancelado ou nulo ou pessoa jurídica com CNPJ suspenso, inapto, baixado ou nulo não poderão ter certificados digitais emitidos.

A lista de Autoridades Certificadoras Habilitadas está disponível no site da Receita Federal.

Em 2018, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1,8% em relação a 2017. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 15 UFs (Unidades da Federação) tiveram índices superiores ao nacional, sendo o maior registrado pelo Amazonas no período (5,1%). As variações menores que a média do Brasil foram notadas em 12 UFs; Sergipe apresentou o único resultado negativo (-1,8%).

Naquele ano, a maior variação do PIB foi observada na região Norte (3,4%) e a menor no Sudeste (1,4%). Centro-Oeste, Sul e Nordeste atingiram 2,2%, 2,1% e 1,8%, respectivamente.

Em 2018, o PIB per capita correspondeu a R$ 33.593,82 - valor 5,9% maior que o de 2017, quando foi de R$ 31.712,65.

Sobre a participação dos estados no Produto Interno Bruto do País, São Paulo responde por 31,6% - a maior participação de uma Unidade da Federação. Porcentagens que se aproximam da paulista agregam 22 outras UFs (36%) e a soma das participações de Rio de Janeiro (10,8%), Minas Gerais (8,8%), Rio Grande do Sul (6,5%) e Paraná (6,3%), que totaliza 32,4%.

Na comparação por região, o Sudeste correspondeu a 53,1% do PIB nacional. Para saber mais, clique aqui e aqui.

O varejo de livros apresentou crescimento de 22,38% no faturamento no mês de outubro. O número de exemplares vendidos nas livrarias também aumentou, com variação de 25,87%. É o que mostrou o 11º Painel do Varejo de Livros no Brasil, feito pela Nielsen e SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros).

O período analisado pela pesquisa compara os resultados de 7 de outubro a 3 de novembro de 2019 com os números obtidos entre 5 de outubro a 1 de novembro deste ano. Nesta comparação, as variações positivas foram notadas no volume (mais de 3,6 milhões de unidades comercializadas), faturamento (equivalente a R$ 136.858.551,06), ISBN (9,10%) e desconto médio (6,58%) dos livros. O único indicador negativo foi o de preço médio (-2,77%), que caiu de R$ 38,86 para R$ 37,78.

Quando se compara faturamento e volume no acumulado do ano, os percentuais continuam negativos (-3,10% e -2,06%, respectivamente). De acordo com a Nielsen e SNEL, a pandemia do novo coronavírus (COVID-19) continua a impactar o mercado livreiro.

Entre os gêneros literários, o único que teve bom desempenho nas vendas foi o de Ficção. Na comparação entre 2019 e 2020, ele passou de 20,64% para 23,91%, variando 3,27%.

O Painel está disponível neste link.