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Após anunciar o fechamento de 20 pontos de venda, a rede de livrarias Saraiva entrou com pedido de recuperação judicial. A empresa não teria conseguido entrar em acordo com fornecedores para renegociar dívidas que, segundo o jornal O Globo, chega a R$ 675 milhões.

Segundo a companhia, este pedido não alteraria o funcionamento das lojas pelo País nem do comércio eletrônico.

De acordo com a PublishNews, dois credores da Saraiva, Softronic Comercial Distribuição de Produtos Ltda. e Haikai Design Eireli ME, entraram na Justiça pedindo recuperação judicial à livraria. As duas empresas protestam o pagamento de dívidas que somam R$ 265.355,32.

O Globo informou que, no período de janeiro a setembro de 2018, o prejuízo líquido acumulado pela maior rede de livrarias do Brasil foi de R$ 103 milhões. O montante foi superior ao registrado no ano anterior (-R$ 50 milhões).

A Leitura fez ofertas para assumir cinco lojas fechadas pela Saraiva. A marca, que ocupa o posto de segunda maior rede de livrarias no País, atua fora do eixo Rio-São Paulo.

A Cultura também foi outra livraria que entrou com pedido de recuperação judicial, após encerrar as operações da Fnac no Brasil, fechando as lojas físicas.

As Escolas Senai CIMATEC e Theobaldo de Nigris, em conjunto com as consultorias AN Consulting e ProjetoPack, realizarão o evento PRINTING - A Nova Indústria de Impressão no dia 29 de novembro, no Senai Barueri.

Nele, palestras sobre inovação serão ministradas das 9h30 às 11h30 por profissionais ligados ao setor gráfico. São eles Luís Breda, Elcio de Sousa, Aislan Baer e Hamilton Costa.

Durante o Printing, haverá, também, o lançamento do livro "Gráfica: Uma Indústria em Transformação", escrito por Hamilton Terni Costa.

As inscrições para o evento devem ser feitas online e a entrada é gratuita.

 SERVIÇO

PRINTING - A nova Indústria de Impressão
Data e Horário: 29 de novembro, das 9h30 às 11h30
Local: Escola Senai Barueri - Alameda Waghi Salles Nemer, 124, Centro, Barueri - SP
Inscrições: www.even3.com.br/printing

A fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria foi aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). O aval do Cade foi publicado em 1º de novembro no site da autarquia, e o da Agência no dia 14, no DOU (Diário Oficial da União), informou o Valor Econômico.

No Brasil, Estados Unidos, China e Turquia, outros órgãos reguladores já haviam aprovado a operação que consuma a combinação dos ativos e bases acionárias da Suzano e da Fibria. Desta forma, a nova companhia poderá listar ADRs, ou recibos de ações, na Bolsa de Valores de Nova Iorque.

A união entre as duas empresas espera, agora, análise da Comissão Europeia.

No final de outubro, a rede de livrarias Saraiva anunciou a decisão de fechar 20 de seus 104 pontos de venda, com o objetivo de obter rentabilidade e ganhar eficiência operacional em uma estrutura enxuta. Diante deste cenário, a Leitura fez propostas para assumir cinco das lojas encerradas.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a Leitura é, atualmente, a segunda maior rede de livrarias do Brasil, com 70 pontos de venda e faturamento de R$ 480 milhões. A atuação da marca é fora do eixo Rio-São Paulo.

Segundo o InfoMoney, a Saraiva encerraria as atividades de lojas em Campinas, Santos, Alphaville, dos shoppings Anália Franco e West Plaza e em Londrina. No terceiro trimestre deste ano, a empresa registrou prejuízo de R$ 66,6 milhões; e nos nove meses de 2018, as perdas foram de R$ 102,9 milhões, de acordo com o jornal O Globo.

Outra decisão tomada pela Saraiva foi a de focar apenas no comércio de livros, direcionando as vendas de eletrônicos para um shopping virtual. A nota oficial pode ser lida no site PublishNews.

Também em outubro, a Livraria Cultura entrou com pedido de recuperação judicial. Clique aqui para ler mais sobre o assunto. 

Em razão do feriado municipal do Dia da Consciência Negra, a ser celebrado na próxima terça-feira, 20 de novembro, a ASSINGRAFS e o SINGRAFS atenderão em esquema de plantão na segunda (19).

Autor dos livros Incas venusianos (poesia), O médico das palavras (romance) e coautor de A história sob a terra (arqueologia), o jornalista e escritor Fabio Malavoglia fala nesta entrevista sobre os riscos do desaparecimento do livro físico   

fabio infografs

Fabio Malavoglia, 64 anos, paulistano, autor de três livros, apresentador do programa Rádio Metrópolis na Rádio Cultura FM, considera o fim das livrarias e dos livros físicos “um desastre da cultura, da civilização, do espírito”.

“Estamos vivendo a época da tecnobarbárie. É uma terra arrasada”, ele afirma.

Com sua voz grave e profunda de radialista, sob a proteção de milhares de obras, expostas nas prateleiras da acolhedora Livraria Nove Sete, na rua França Pinto, Vila Mariana, em São Paulo, Malavoglia faz um diagnóstico desses novos tempos sombrios. Leia a entrevista:

                Quando teve início seu amor pelos livros?

                FABIO MALAVOGLIA – Minha família é italiana. Fui criado entre livros. Fui e sou devedor dos livros. A palavra livro vem do latim liber, que é a parte mais interna da árvore. Livro é a rigor uma metáfora da nossa própria alma, aquilo que existe internamente em nós. Se você frequentar as livrarias com devoção, elas vão mudar a sua alma.

                Qual a importância dos livros para a humanidade?

                MALAVOGLIA – Há um livro na base de toda civilização. Os chineses têm o Tao Te Ching, os judeus e cristãos têm a Bíblia, os muçulmanos, o Corão. Nessa época de virtualização de tudo, a realidade material do livro está ameaçada. É um desastre para a cultura, para a civilização, para o espírito. Toda cultura procurou, ao longo dos séculos, materializar as ideias. O artista tem um sonho e corporifica em palavras, em escultura, em uma tela. O que a cultura digital faz é desmaterializar tudo. É um desastre que aponta para a dissolução.

                Mas com a digitalização isso não aumentaria nossa oferta?

                MALAVOGLIA – Não, porque você não tem mais escolha. A Netflix, por exemplo, que tem milhares de filmes para serem vistos... Quem determina a seleção da Netflix? São criados perfis virtuais que limitam as escolhas. Sem falar que a experiência do livro físico e do livro digital são completamente diversas.

                Como assim?

                MALAVOGLIA – O contato com o livro físico é próximo do aprofundamento, da contemplação, da meditação, do pensamento. O livro interioriza. Já o livro digital é diluidor, é voltado para o exterior. As alegadas vantagens da cultura digital sobre a física são ilusórias. As pessoas oscilam ao sabor dos trending topics, do twitter ou outra bobagem semelhante.

                O que vai ocorrer se o livro físico desaparecer?

                MALAVOGLIA – Essa é uma ameaça à cultura humanista, uma ameaça à nossa liberdade, à realização humana em seu sentido mais profundo. É um desastre que as livrarias estejam fechando e os livros físicos, rareando. É o quadro da tecnobarbárie. É uma terra arrasada.

                Há algum paralelo na história?

                MALAVOGLIA – O Império Romano ruiu diante das invasões bárbaras. O conhecimento, no entanto, foi preservado em mosteiros, em ilhas de cultura, lugares de abrigo no qual a tradição precisou ser resguardada para atravessar um período de escuridão e, posteriormente, dar à luz à Renascença. Estamos na mesma situação.

                A civilização está sendo invadida por novos bárbaros?

                MALAVOGLIA – As pessoas precisam acordar para o que está acontecendo. Os novos meios de comunicação criam formas de escravidão mental. Nenhum senhor de escravos do século 19 sequer teria imaginado algo semelhante. Você está no metrô, com 100 pessoas no vagão, e todas estão naquele estado de hipnose, grudadas, olhando para uma tela. Os tecnobárbaros querem ocupar a nossa alma. Os bárbaros também eram inimigos dos livros.

                A cultura digital emburrece?

                MALAVOGLIA – A cultura digital faz você ficar sabendo, aos pedaços, de mil coisas diferentes, mas não se aprofunda em nenhuma. Não chega à raiz. A cultura digital é ignorante. Ela determina esse nosso período de trevas. Precisamos manter nossa fé, coragem e firmeza, porque tem muita tempestade pela frente.

                O que pode ser feito?

                MALAVOGLIA - Precisamos criar bunkers de cultura. Todos podemos fazer algo seja pessoal ou profissionalmente. As livrarias são templos de nossa realização humanista. As bibliotecas devem ser preservadas. Necessitamos ter a veemência de fazer algo e transmitir essa necessidade aos nossos filhos.

Informamos que no dia 15 de novembro, quinta-feira, não haverá expediente na ASSINGRAFS e no SINGRAFS, em razão do feriado da Proclamação da República.

Na sexta (16), funcionaremos em esquema de plantão.

Caso precise nos contatar, acesse a área Contato/ Fale Conosco

A Ipsis Gráfica e Editora venceu a categoria Impressão, Eixo Livro, do 60º Prêmio Jabuti, com o título "Bruno Dunley". A cerimônia que revelou os ganhadores foi realizada no dia 8 de novembro, em São Paulo.

divulgacao ipsis facebookImagem: Divulgação Ipsis/Facebook

A empresa era finalista na categoria Impressão com outras duas obras: “Rubens Matuck: tudo é semente” e “Teatro Sesc Anchieta”.

Veja, neste link, os demais vencedores da edição 2018 do Prêmio Jabuti.

O boletim informativo Infografs, produzido pela ASSINGRAFS e pelo SINGRAFS, pode ser lido nas versões impressa e digital.

A versão física é enviada pelos Correios a associados, não associados, entidades do setor e parceiros. Junto com o informativo, será entregue a Revista Tecnologia Gráfica, produzida pela ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia GRáfica).

Para conferir a versão digital, acesse a área "Infografs", no canto inferior da página principal deste site. 

O Gerente Regional de Vendas Inkjet da EFI para América Central e México, Javier Rodriguez, está entre os 25 executivos mais influentes do setor gráfico na América Latina. A colocação é fruto de pesquisa promovida pelo portal Notícias Gran Formato Latin America.

Rodriguez está há 16 anos na EFI e integra a área de comercialização de equipamentos para impressão digital em Grandes e Supergrandes Formatos.

A pesquisa foi respondida por cerca de 70 mil leitores e visitantes. Ela teve como base a trajetória profissional bem-sucedida dos participantes, as linhas de produtos atendidas, a relevância de sua imagem e projetos no mercado gráfico.