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A produção da indústria gráfica brasileira caiu 2,1% na passagem do quarto trimestre de 2018 (outubro a dezembro) para os primeiros três meses de 2019 (janeiro a março), segunda queda consecutiva. Com base neste resultado, a Abigraf Nacional (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) revisou a projeção de crescimento da produção física do setor para este ano, passando dos 3,1% iniciais para 1,4%.

Os dados fazem parte do Boletim de Atividade Industrial nº 42, da Abigraf Nacional, referentes ao primeiro trimestre deste ano. A entidade utilizou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) como fonte do levantamento.

Na comparação entre o primeiro trimestre de 2019 e o mesmo período do ano passado, o recuo da produção física da indústria gráfica nacional foi de 2%.

Entre os setores avaliados, as Atividades de Impressão registraram a maior redução no período (-6%), seguidas por Produtos de Papel (com -1,5%).

As Atividades de Impressão, principais responsáveis por impactar negativamente o setor gráfico, compreendem produção de livros, revistas, cartões magnéticos, impressos para fins promocionais e de segurança. Na comparação entre os três primeiros meses de 2019 e os três primeiros meses de 2018, a área também teve retração, desta vez maior que a verificada na passagem entre o quarto trimestre do ano passado e o primeiro deste ano (-6,2%).

Os únicos segmentos que apresentaram índices positivos no período analisado pelo Boletim foram Embalagens de Papel (1,5%) e Indústria de Transformação (0,1%).