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Atualizado às 16h29.

A nova equipe econômica do Governo Federal estuda a simplificação de tributos, como IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e PIS/Cofins (Programas de Integração Social/ Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), e restrição de programas de refinanciamento de dívida tributária, conhecidos como Refis. Segundo publicou O Globo, o plano é unificar os impostos para reduzir encargos e extinguir os parcelamentos para quitação de pendências com a administração.

Sobre os impostos, a proposta é a de diminuir a carga tributária que, atualmente, está acima dos 30%, para algo em torno de 20%. Dessa forma, eles seriam substituídos por uma única taxa. Porém, o processo levaria cerca de dez anos, conforme avaliou a equipe econômica.

Sobre o Refis, o ministro da Economia Paulo Guedes falou, durante a posse, que se a carga tributária brasileira não fosse tão elevada, não haveria a necessidade de tê-lo. Na avaliação da pasta, o programa estimula sonegação e prejudica a arrecadação, já que os contribuintes deixariam de prestar contas à Receita Federal para aderir ao refinanciamento.

Em dezembro, um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econõmica Aplicada), coordenado por dois membros do novo governo, propôs alterações no Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. Para saber mais, clique aqui.

A equipe estuda, também, mudanças no Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas. Entre as alterações, estão a de fixar uma taxa principal entre 15% a 20%, diminuir de 27,5% para 25% a alíquota mais alta (voltada a quem possui renda a partir de R$ 4.664,68), e aumentar a faixa de isenção.