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No próximo domingo (28), além de escolher, em segundo turno, governador e presidente, os eleitores de Mongaguá irão às urnas para eleger novo prefeito. Isto se deve a uma decisão do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral São Paulo), que manteve as eleições suplementares após a cassação dos mandatos de Arthur Parada Prócida, reeleito para a Prefeitura em 2016 no primeiro turno, e de seu vice, Márcio Melo Gomes.

Segundo o G1, Prócida está preso desde o dia 9 de maio depois de ter sido flagrado com R$ 5,3 milhões escondidos no guarda-roupa de sua casa. O dinheiro ilícito foi encontrado durante a Operação Prato Feito, da Polícia Federal (PF), que investiga a participação de gestores públicos em desvios de verbas da União destinadas à educação.

Gomes, por sua vez, revezava com Rodrigo Cardoso Biagioni, presidente da Câmara de Mongaguá, a administração da cidade. Em agosto, os vereadores decidiram pela cassação do vice, que também é investigado pela PF.

A decisão, porém, havia sido suspensa em 16 de outubro pela 5ª Câmara de Direito Público do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). E em 20 de outubro, o TRE-SP manteve as eleições suplementares.

Quatro candidatos disputam a Prefeitura de Mongaguá, incluindo Biagioni. Os demais são Gilmar Aguiar Freitas, Renato Carvalho Donato e Fernando Felizi.