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O segundo trimestre de 2018 encerrou contabilizando 27,6 milhões de brasileiros sem trabalho. A taxa de subutilização da força de trabalho, que agrega desocupados, subocupados por insuficiência de horas (labutam menos de 40 horas por semana) e força de trabalho potencial, chegou a 24,6% no período. Os dados fazem parte da Pnad Contínua, medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os Estados do Piauí e da Bahia apresentaram os maiores índices de subutilização, atingindo 40,6% e 39,7%, respectivamente. São Paulo registrou taxa de 21,7%, porém, a mais alta da Região Sudeste no período foi a de Minas Gerais (23,4%).

Na comparação entre gêneros, as mulheres foram as que obtiveram o menor nível de ocupação (44,8%) no segundo trimestre deste ano, enquanto os homens alcançaram o maior (63,6%), mesmo não sendo a maioria da população em idade de trabalhar no País – elas abocanham 52,4% deste índice.

Já no item população desocupada, as brasileiras também foram maioria, representando 14,2% contra 11% dos homens. Vale ressaltar que a taxa de desocupação registrada no segundo trimestre de 2018 no Brasil foi de 12,4%.

O levantamento do IBGE também indicou que o índice de desocupação para pretos e pardos entre abril, maio e junho também subiu. A pesquisa mostrou que 12,9 milhões de pessoas integravam este grupo, sendo que a participação dos pardos e pretos neste total representou 52,3% e 11,8%, respectivamente; contra os 48,9% e 10,2% apresentados no trimestre anterior, quando o total foi de 7,6 milhões de brasileiros.

A porcentagem de pessoas que se declaram brancas e estão no contingente de desocupados diminuiu de 40,2% nos primeiros três meses do ano para 35% no período posterior.

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