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O setor gráfico deseja retomar, com o Governo Federal, o debate sobre a redução da alíquota de importação dos papeis para imprimir e escrever (papel comercial). De acordo com o jornal Valor Econômico, o insumo sofreu aumento de mais de 20% este ano. A Abigraf-SP (Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional São Paulo) está à frente da reivindicação.

A alta no valor dos impostos sobre o papel importado teve, desde janeiro de 2017, reajuste médio maior que 40%. Segundo a Abigra-SP, os segmentos que mais foram impactados com o aumento foram o Editorial, o de Embalagens e o de Cadernos.

Além disso, o mercado de celulose brasileiro tem o preço de seus produtos calculado a partir da cotação da Europa, mesmo sendo um dos maiores produtores do mundo.

A proposta de redução da carga tributária do papel comercial, material que tem grande impacto nos custos da indústria gráfica, visa, também, impedir que o setor utilize indevidamente o papel imune, que é isento de impostos e cuja utilização é exclusiva para a confecção de livros, jornais e periódicos.