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Mês passado, o Governo Federal instituiu, oficialmente, uma nova campanha nacional de saúde. O Dezembro Vermelho tem como objetivo informar e alertar a população sobre a prevenção ao HIV/ Aids e às doenças sexualmente transmissíveis. 

HIV é a sigla em inglês do nome do vírus da imunodeficiência humana. É ele que causa a aids, doença que ataca o sistema imunológico. Porém, ser portador do HIV - ou soropositivo - não significa ter aids. Muitos deles não desenvolvem a doença nem apresentam sintomas da mesma, mas podem transmiti-la.

As formas de transmissão do HIV são:

  • Sexo vaginal e/ou anal e/ou oral sem uso de preservativo;

  • Uso de seringa por mais de uma pessoa;

  • Transfusão de sangue contaminado;

  • Uso de instrumentos perfurantes ou cortantes que não foram esterilizados;

  • Contágio de mãe infectada para filho durante a gravidez, no parto ou durante a amamentação.

Mesmo com bastante informação e distribuição gratuita de camisinha masculina e feminina nos postos de saúde, os índices de pessoas diagnosticadas com HIV continua crescendo, inclusive entre idosos.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo revelaram que o número de pessoas com mais de 60 anos infectadas pelo vírus subiu de 3,3 para 5,3 para cada 100 mil habitantes, entre os anos de 2007 e 2015 – alta de 60,6%. No Brasil, entre 2014 e 2015, os casos subiram 29,4%. De acordo com reportagem do UOL sobre o tema, um dos motivos para este crescimento de novos casos entre idosos, e que foram apontados por especialistas, é a falta de hábito de se falar sobre sexo.

Já entre os jovens, os números também não diminuíram com o tempo. Em junho de 2016, o País registrou 136.945 casos de infecção pelo HIV, sendo que 52,3% deles foram entre pessoas de 20 a 34 anos. Segundo a Agência Brasil, especialistas dizem que a falsa noção de que, atualmente, há um menor risco de morte em decorrência da aids, pode trazer má informação e fazer com que os jovens não se preocupem em se proteger durante o sexo.

Outras doenças sexualmente transmissíveis que, infelizmente, tem crescido no Brasil são a sífilis e hepatites virais – em especial, na faixa etária de 20 a 39 anos.

A orientação é aliar o uso de preservativo durante as relações sexuais e a realização regular de exames preventivos. Lembrando que, mesmo com tratamento, a aids ainda não tem cura.

Para saber mais sobre o HIV e aids, acesse a página da UNAIDS e veja o relatório com as estatísticas da epidemia no Brasil e no mundo.

Fontes: Agência Brasil, Ministério da Saúde – Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais -, Secretaria de Estado da Saúde, UNAIDS.