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Em junho, os preços praticados no setor industrial desaceleraram em relação a maio (1,81%), atingindo 1%. No acumulado do ano, o IPP (Índice de Preços ao Produtor) ficou em 10,12%, a segunda maior taxa para o mês já registrada pela série histórica, iniciada em 2014. Nos últimos 12 meses, a inflação da indústria acumula alta de 18,78%.

Os dados foram divulgados na quinta (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Das 24 atividades analisadas, tanto das indústrias extrativas (-2,89%) como da transformação (1,24%), 15 tiveram aumentos dos preços no período. O principal destaque foi refino de petróleo e bicombustíveis (4,05%), influenciado pelos produtos derivados do petróleo (querosene de aviação, gasolina e óleo diesel).

O segmento de impressão esteve entre as quatro maiores variações do período, com aumento de 3,97%. No acumulado do ano, chegou a 12,86%. 

A inflação da indústria de papel e celulose acumulou alta de 11,50% no ano, figurando, também, entre as quatro maiores variações positivas do mês. 

Outro setor com elevação dos custos foi o de alimentos, impactado pelo grupo laticínios, que teve variação de 14,91% em junho – maior resultado em toda a série para este indicador.

O IPP mede os preços de produtos na “porta de fábrica”, sem considerar impostos e frete. Para saber mais, clique aqui.