Após o reajuste de 24% no preço do papel, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), Levi Ceregato, alertou para o encarecimento dos livros e revistas após reajuste no preço do papel. Em carta aberta aos dirigentes da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e para a Associação Nacional dos Distribuidores de Papel (Andipa), a Abigraf destacou os impactos negativos que o aumento do valor da matéria-prima poderá causar no mercado.
As empresas que produzem livros, revistas e embalagens de papel-cartão, por exemplo, terão que repassar o reajuste ao consumidor final, o preço fazendo com que ele pague mais caro por eles.
Segundo informou o Valor Econômico, a Abigraf considera a alta da matéria-prima onerosa, aumentando o custo produtivo da indústria gráfica “num momento de recessão econômica e retração dos mercados.”
Em novembro do ano passado, a Suzano Papel e Celulose, uma das maiores produtoras de celulose de eucalipto, anunciou que reajustaria os preços do papel de imprimir, de escrever cortado (cut size), da linha off set e do papel-cartão. O aumento entrou em vigor neste mês (fevereiro).