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As artes gráficas remontam a mais de 30.000 anos, quando nossos ancestrais pintavam cenas de seu cotidiano nas paredes das cavernas que habitavam. Desde então, o homem tem escrito e desenhado sobre diferentes materiais, entre eles placas de argila, pedras, peles de animais, cascas de plantas, tecidos e muitos outros, até finalmente desenvolver o papel.

Por volta de 1450 d.C., Gutenberg inventou os tipos móveis e um método para imprimir com as formas tipográficas. Esse foi, sem dúvida, um dos acontecimentos mais importantes na História e mudou radicalmente os destinos da humanidade. Até então, o método de reproduzir textos e imagens continuava basicamente o mesmo desde o tempo das cavernas. Cada cópia de um documento era totalmente feita à mão. Tudo o que o espírito humano tinha sido capaz de criar era disseminado por via oral ou por meio de manuscritos feitos um a um.

O advento da imprensa permitiu uma explosão na difusão do conhecimento. Por dezenas de milhares de anos a humanidade viveu na escuridão da ignorância. A invenção de Gutenberg foi como uma luz brilhante e intensa, que de repente se acendeu e passou a iluminar o mundo. Todos os gráficos de hoje são herdeiros desse momento histórico de tão grande importância, e o nosso trabalho continua sendo indispensável para o progresso da humanidade.

Por causa dessa história, nós, gráficos, devemos nos orgulhar muito da nossa profissão. Parabéns a todos que se dedicam a multiplicar o conhecimento, a informação e fazer chegar aos consumidores produtos bem embalados e protegidos.

Manoel Manteigas de Oliveira
Diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica