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Em março, o Brasil contabilizou a criação de 184.140 novos empregos com carteira assinada. Este número representa o saldo entre admissões (1.608.007) e demissões (1.423.867) feitas no período. Os dados integram as estatísticas mensais do emprego formal do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e englobam análises dos últimos 13 meses.

No acumulado do ano, o saldo de empregos formais foi de 837.074, o maior resultado desde 2010 (708.288). De janeiro a março de 2021, foram realizadas 4.940.568 admissões e 4.103.494 desligamentos.

Por grupo de atividade, a Indústria Geral registrou saldo de 42.150 empregos formais, atrás apenas do setor de Serviços, que totalizou 95.553 novos postos de trabalho em março. No acumulado do ano, o saldo entre pessoas contratadas e demitidas para atividades industriais foi de 227.627, que corresponde à variação relativa de 3,01%.

O Estado de São Paulo continua liderando na criação de vagas com carteira assinada, contabilizando saldo de 50.940 (alta de 0,41%). Entre janeiro a março de 2021, o saldo de empregos formais em território paulista foi de 253.460, variação de 2,07%.

ACORDOS

Entre abril e dezembro de 2020, o Novo Caged registrou, também, o número de acordos firmados entre empregador e funcionário estabelecidos pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. O Programa foi criado para o enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

A opção pela redução proporcional da jornada e do salário representou 55,5% dos acordos celebrados no período, seguida pela suspensão temporária do contrato de trabalho (43,6%) e pelos contratos de trabalho intermitente (0,9%).

Por grupamento de atividade econômica, Serviços concentrou 51,65% desses acordos para manutenção de empregos durante a pandemia, seguido por Comércio (24,39%) e Indústria (20,61%).

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