O painel Pequenos Negócios em Segmentos Mais Vulneráveis à Crise do Coronavírus mostra que os MEIs (Microempreendedores Individuais) são os mais afetados pelos efeitos econômicos da pandemia. Dos 17,77 milhões de pequenos negócios distribuídos pelo País, 7.764.291 são MEIs diretamente impactados pela COVID-19.
Diariamente, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) atualiza esses números, baseado nos dados da Receita Federal.
Ao analisar por UF (Unidade Federativa), São Paulo concentra a grande maioria dos pequenos negócios mais vulneráveis (3.514.217).
Entre os segmentos, MEIs, MEs (Microempresas) e EPPs (Empresas de Pequeno Porte) estão distribuídos no Comércio (5.522.814), em especial no setor de Varejo Tradicional (2.289.540). A Indústria soma 2.157.467 destes empreendimentos.
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ABERTURA DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Em 2020, foram abertas 626.883 MPEs (Micro e Pequenas Empresas) no Brasil, sendo que 85% delas eram Micro (535.126) e 15% EPPs (91.757). De acordo com o Sebrae, o setor que mais se beneficiou com a entrada destes novos negócios foi o de serviços combinados de escritório e apoio administrativo (total de 23.506).
Segundo o Ministério da Economia, o Microempreendedor Individual representa 56,7% das empresas em atividade no Brasil e 79,3% dos novos empreendimentos abertos no ano passado, apesar da pandemia do novo coronavírus (COVID-19).
Fontes: Agência Brasil, Sebrae.