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No final de 2020, a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) teve redução de 1,37 milhões no contingente de pessoas ocupadas, fazendo com que a taxa de desemprego atingisse 18,4%. Estes são os resultados da pesquisa Trajetórias Ocupacionais, realizada pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e divulgada nesta terça-feira (13).

O levantamento mostrou que 8,2 milhões trabalhadores foram afetados diretamente pelas medidas de manutenção de empregos tomadas durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19). O teletrabalho e os acordos para redução de jornada e salário, interrupção de trabalho e suspensão temporário do contrato atingiram 18% dos entrevistados.

De acordo com os resultados, 26% da população ocupada esteve em regime de teletrabalho/home office (2,2 milhões de pessoas), sendo que 19,5% continuaram a exercer este tipo de modalidade até o final do ano. Foi adotado majoritariamente por mulheres (32,1%) e amplamente utilizado por profissionais com ensino superior (62,9%).

Do contingente que ainda esteve empregado até o final de 2020 na RM, 29% (1,9 milhão) afirmaram que a jornada de trabalho foi menor que no período anterior à pandemia. Por setor, a Indústria concentrou 25,4% da parcela da população ocupada com jornada reduzida.

Com as interrupções, houve redução de rendimento para 37% da população ocupada (2,4 milhões de pessoas), e 6,1% afirmaram não ter tido qualquer tipo de renda por um determinado período. Por escolaridade, a pesquisa mostrou que os mais atingidos por esta diminuição foram os com ensino fundamental incompleto (43,3%).

A Região Metropolitana de São Paulo é composta por 39 municípios, divididos em 5 sub-regiões: Norte, Leste, Sudeste (Grande ABC), Sudoeste e Oeste.

A pesquisa Trajetórias Ocupacionais pode ser acessada aqui.