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Em janeiro deste ano, as vendas no varejo de livros, jornais, revistas e papelaria registraram queda de 26,5%. Das oito atividades analisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi a que teve a maior retração no período. O resultado segue a baixa acumulada pelo segmento em 2020 (-30,6%), influenciada pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

Esses dados fazem parte da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), divulgada na última semana. Outros setores que tiveram resultados negativos no primeiro mês do ano foram tecidos, vestuário e calçados (-8,2%); móveis e eletrodomésticos (-5,9%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebdidas e fumo (-1,6%); e combustíveis e lubrificantes (-0,1%, considerado estável).

Apenas três atividades das oito estudadas pelo PMC registraram índices positivos. Foram elas artigos de uso pessoal e doméstico (8,3%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,6%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,2%).

Ao verificar a taxa do volume de vendas do comércio varejista no Brasil em janeiro, a variação foi de -0,2%. Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice chegou a -0,3%, primeira queda após sete meses consecutivos de dados positivos. No acumulado nos últimos 12 meses, ficou em 1%.

Entre as justificativas para a retração, estão a interrupção do pagamento do auxílio emergencial (que começa a reduzir aporte em outubro e finda em dezembro de 2020) e a queda na capacidade de consumo das famílias, que impacta diretamente o comércio.

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