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O pedido de suspensão temporária do plano de recuperação judicial da Livraria Cultura foi negado parcialmente pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. De acordo com a PublishNews, a Justiça autorizou a apresentação de um aditivo ao plano, que precisará de aval dos credores.

Ao entrar com a solicitação, a Cultura alegava estar impossibilitada de cumprir suas obrigações “por evento de força maior”, provocado pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19). A livraria fechou 15 lojas físicas neste período, seguindo as recomendações das autoridades, o que, segundo a empresa, impactou em seu faturamento. 

O pedido era para que o plano de recuperação ficasse suspenso por 60 dias. A empresa terá um mês para apresentar o aditivo. Após, os credores se reunirão em assembleia geral para deliberações.

A Livraria Cultura entrou com pedido de recuperação judicial em outubro de 2018. Em janeiro deste ano, o Magazine Luiza comprou o site Estante Virtual, que era um dos ativos da Cultura, por R$ 31,1 milhões.