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A indústria gráfica brasileira tem sofrido com os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). De acordo com o Valor Econômico, há falta de capital de giro e muitas empresas estão fechando as portas.

Ainda segundo o Valor, apenas os setores de embalagens de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza permanecem com a sua produção, pois se enquadram como atividades essenciais, que não podem parar durante a pandemia.

Em março, os Decretos 10.282 e 10.288 foram publicados e listaram as atividades econômicas consideradas essenciais, cujo funcionamento permaneceria inalterado durante a crise. As indústrias gráficas do segmento de embalagem que fornecem para o setor alimentício, de bebidas, higiene e produtos ligados à área da saúde estão incluídas neste rol.

Já as gráficas que não se enquadram na lista de atividades essenciais terão que recorrer a linhas de crédito especiais, criadas pelo Governo, para tentar sobreviver. Na última segunda (6), foi anunciada a MP (Medida Provisória) nº 944, específica para financiamento de folha de pagamento de EPPs (Empresas de Pequeno Porte) e médios negócios. Outras linhas, anunciadas na semana passada, contemplam MPEs (Micro e Pequenas Empresas).

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O setor gráfico se articula para enviar demandas ao Governo Federal. Entre elas, o pedido encabeçado pela Abigraf Nacional ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ao Ministério da Economia e à Presidência para acesso imediato a linhas de crédito específicas para capital de giro e suspensão das amortizações de dívidas por até seis meses.

Fontes: PublishNews, Valor.