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A CNI (Confederação Nacional da Indústria) reduziu suas previsões de crescimento econômico e da indústria de transformação para 0,9% e 0,4%, respectivamente. Os novos índices foram publicados no Informe Conjuntural da entidade, e refletem estimativas para o segundo semestre deste ano.

De acordo com o documento, a economia encerra os primeiros seis meses de 2019 próxima da estagnação. A CNI afirma que “é urgente definir a agenda econômica pós-Reforma da Previdência”, cujo texto principal foi aprovado pela Câmara dos Deputados, com alterações, no início de julho.

Anteriormente, a Confederação projetava alta de 1,1% para o PIB industrial e de 2% para a economia nacional. Os valores eram, também, frutos de uma queda das estimativas feitas em dezembro de 2018 (3% e 2,7%, respectivamente).

O recuo para 0,4% foi impulsionado pelo baixo desempenho da indústria extrativa neste primeiro semestre, impactado pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG).

O Informe Conjuntural também trata sobre a taxa de desemprego brasileira, que tende a seguir elevada caso não haja investimentos. A projeção é que o ano encerre com índice médio de 12,1%. Entre os estímulos à economia listados pela CNI, estão melhoria do ambiente de negócios, redução do custo do capital e diminuição da taxa Selic - que, atualmente, é de 6,5%.

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