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O primeiro trimestre do ano (janeiro-março) encerrou totalizando 13,4 milhões de brasileiros desempregados (taxa média de 12,7%) e registrando a maior taxa de população subutilizada desde 2012 (25% ou 28,3 milhões de pessoas). Os dados fazem parte da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (30).

DESOCUPADOS

O número de desocupados de janeiro a março de 2019 é maior que o dos três meses anteriores (12,2 milhões ou 11,6%). Houve um aumento de 1,2 milhão de pessoas integrando este grupo, segundo o IBGE.

Mesmo com a alta, o índice foi menor que o registrado no primeiro trimestre de 2018, quando atingiu 13,1%.

Nesta pesquisa, foram considerados desocupados pessoas sem trabalho e que procuraram por emprego um mês antes da semana de coleta de dados.

SUBUTILIZADOS

A mão de obra subutilizada abrange desocupados, pessoas que trabalharam menos de 40 horas por semana e aqueles à disposição para trabalhar e que não encontram emprego por “motivos diversos”.

No período analisado, mais de 1,5 milhão de brasileiros passaram a integrar este grupo, aumento de 5,6% em relação ao último trimestre de 2018. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, houve crescimento de 3% no índice.

O levantamento concluiu, ainda, que o aumento da população subutilizada foi impulsionado pela desocupação e pelo número de desalentados, ou seja, de pessoas que desistiram de procurar emprego (4,8 milhões de brasileiros, o “maior contingente da série histórica”, segundo o IBGE).

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Com informações do IBGE e UOL.