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A venda de livros no Brasil sofreu uma queda de 8,93% em 2016. O dado faz parte do Painel das Vendas de Livros no Brasil, divulgado em janeiro deste ano pela Nielsen e pelo SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros).

Entre os motivos para o recuo, o levantamento aponta a crise econômica e a ausência de um fenômeno editorial similar ao dos livros de colorir, que foram febre em 2015.

Além da queda nas vendas, houve o aumento do preço médio do livro, que passou de R$ 35,49 em 2015 para R$ 38,66 em 2016 – variação de 8,93%.

Entre os gêneros, os chamados “Não Ficção Especialista”, conhecidos pelas obras voltadas a um determinado segmento (medicina, concurso público, por exemplo), se destacaram, representando 28,58% do faturamento no ano passado – aumento de 11,05% em relação a 2015, quando registraram 25,73%.

COMPARATIVO 2016 x 2017

A Nielsen e o SNEL também divulgaram em fevereiro um comparativo do 1º período de 2016 x 2017 (mês de janeiro de cada ano). Entre os dados, destacam-se o aumento do preço médio dos livros (2,90%), que passaram de R$ 46,69 para R$ 48,04, e nova queda na variação do volume comercializado (-0,26%).

Neste período, notou-se a representatividade das vendas de livros educacionais, infantis e juvenis (42,40% neste ano contra 42,34% em 2016), atrelada ao movimento de “Volta às Aulas”.

O gênero “Não Ficção Trade”, que abrange os famosos livros de colorir, por exemplo, apresentou a maior variação de preço médio (9,51%); e os de “Ficção” a menor (1,66%). 

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