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A produção industrial de São Paulo registrou queda de 0,5% em julho, a segunda taxa negativa consecutiva, e acumulou perda de -2,1% no ano. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a variação foi de -3%. É o que mostrou a PIM (Pesquisa Industrial Mensal), divulgada nesta quarta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O maior parque industrial do país integra os 14 locais, dos 15 analisados pela Pesquisa, que tiveram índices negativos de produtividade. Apenas o Ceará teve alta no mês (1,2%), mas acumula quedas no ano (-6%) e nos últimos 12 meses (-6,5%).

PERDA DO RITMO DE CRESCIMENTO

Entre as justificativas para a perda do ritmo de crescimento da indústria, tanto em âmbito nacional (-0,6%) como regional, o IBGE cita a alta taxa de juros, que dificulta acesso a linhas de crédito para investimento nas empresas.

No caso de São Paulo, o resultado negativo foi influenciado pelos setores de máquinas e equipamentos, outros equipamentos de transporte e veículos automotores. A indústria paulista está 25% abaixo do patamar de produção mais alto que já atingiu (março de 2011) e 3,3% inferior ao nível pré-pandemia (fevereiro de 2020).