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Nesta sexta-feira (5), a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) provocada pela covid-19. Após mais de três anos, o anúncio foi feito baseado nos dados de casos confirmados, óbitos e de imunização mundiais, e de ações tomadas pelos países para controle da pandemia.

Em comunicado, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou que o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional(RSI) recomendou o encerramento do status global na quarta-feira (4), mas enfatizou que a notícia não significa o fim da doença e de seus efeitos. “Este vírus veio para ficar. Ele continua matando, e continua mudando”, escreveu.

O encerramento da emergência sanitária global não equivale ao fim oficial da pandemia. “O que esta notícia significa”, disse o diretor-geral da OMS, “é que é o momento para que os países façam a transição do modo de emergência para o de gerenciamento da covid-19 em conjunto com outras doenças infecciosas”.

HISTÓRICO

O primeiro caso de infecção pelo SARS-CoV-2 em humanos foi registrado em dezembro de 2019, na China. Em pouco tempo, a doença se espalhou pela Ásia e Europa, com destaque para a Itália. No dia 30 de janeiro de 2020, Tedros vinha à pública anunciar a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, o maior nível do alerta já feito desde que o RSI entrou em vigor (2007).

No Brasil, o primeiro paciente foi identificado em 26 de fevereiro de 2020, e a primeira morte em 17 de março.

No dia 11 de março de 2020, o diretor-geral da OMS vinha à público decretar a pandemia de covid-19. Medidas de distanciamento, quarentena, toque de recolher, utilização de máscaras de proteção facial e álcool em gel entraram para a rotina, mudaram as relações de trabalho e de socialização. A vacinação entrou em cena em 2021. No Brasil, a primeira dose foi dada no Estado de São Paulo, em 17 de janeiro, na enfermeira Mônica Calazans.

De lá para cá, o novo coronavírus já levou 701.494 brasileiros à óbito (dados de 26/04), e de 6.921.614 pessoas ao redor do mundo (atualização de 3/05).     

Fontes: Agência Brasil, FiocruzG1/BBC, Ministério da Saúde, OMS.