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A produção industrial brasileira encerrou dezembro estagnada. O indicador de crescimento foi nulo (0,0%), e o segmento acumulou queda de 0,7% em 2022. De acordo com a PIM (Pesquisa Industrial Mensal), divulgada nesta sexta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a indústria nacional está 2,2% abaixo do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), e 18,5% inferior ao patamar recorde da série, iniciada em maio de 2011.

A retração do setor pode ser explicada analisando-se o segundo semestre de 2022. As medidas econômicas adotadas pelo Governo Federal para incremento de renda, como o Auxílio Brasil, só tiveram força nos primeiros seis meses. Outros fatores foram as altas taxas de juros, dificuldade de acesso à crédito, inflação, precarização dos postos de trabalho e aumento do endividamento das famílias.

QUEDA DO FATURAMENTO NA INDÚSTRIA DA TRANSFORMAÇÃO

O período também registrou outra variação negativa, desta vez na indústria da transformação. De acordo com os Indicadores Industriais da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o faturamento real do setor ficou em -0,4%.

A UCI (Utilização da Capacidade Instalada) recuou, chegando a 75,8% em dezembro, contra os 80,7% de novembro. No mesmo mês de 2021, o indicador era de 77,9%. Na comparação anual, a variação foi de -2,1%. Na série dessazonalizada, a retração na passagem dos meses foi de -0,6%, com a taxa indo de 80% para 79,4%.

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