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No trimestre encerrado em julho, o número de trabalhadores atuando no setor privado sem carteira assinada (colaboradores que não têm vínculo empregatício) aumentou 4,8%, representando 13,1 milhões de pessoas. Este é o maior contingente já registrado desde 2012, quando iniciou a série histórica da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. A taxa de informalidade chegou a 39,8% no período, uma leve redução frente aos três meses anteriores (40%), totalizando 39,3 milhões de pessoas.

A Pesquisa é realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e teve seus resultados divulgados nesta quarta (31). Outro dado importante foi em relação à quantidade de trabalhadores por conta própria, que subiu 1,3%, chegando a 25,9 milhões de brasileiros.

O rendimento médio habitual dos trabalhadores também subiu na comparação trimestral, atingindo alta de 2,9% (R$ 2.693). Porém, na comparação anual, o valor segue em queda real (-2,9%), o que indica perda do poder de consumo. De acordo com a PNAD, a última vez que se registrou aumento significativo da renda real foi há dois anos.

DESEMPREGO EM QUEDA

Mesmo com os indicadores de empregados sem carteira assinada no setor privado e informalidade subindo, a taxa de desocupação continua em queda.

No trimestre encerrado em julho deste ano, o índice de desemprego chegou a 9,1%, menor patamar desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, representando 9,9 milhões de pessoas. O contingente de população ocupada foi de 98,7 milhões de brasileiros, outro recorde na série histórica iniciada em 2012.

Fontes: Agência Brasil, IBGE, UOL.