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No primeiro trimestre deste ano, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 1%, totalizando R$ 2,249 trilhões em valores correntes. No acumulado de 12 meses, o aumento foi de 4,7%, e na comparação com os primeiros três meses de 2021, a alta foi de 1,7%. O índice alcançado no começo do ano foi impulsionado pelo setor de serviços (+1%), que, atualmente, representam 70% do Produto Interno Bruto nacional.

O indicador de atividade econômica ficou 1,6% acima do patamar pré-pandemia verificado no quatro trimestre de 2019, e 1,7% abaixo do ponto mais alto já registrado (1º trimestre de 2014). Os dados foram divulgados nesta quinta (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O resultado obtido no início de 2022 correspondeu às previsões feitas pelo Banco Central. No final de maio, durante audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, havia citado que a projeção de crescimento do PIB estava em torno de 1%. Outras instituições financeiras especulavam taxas entre 1,5% a 2%.

OUTRAS ATIVIDADES ECONÔMICAS

O PIB da Indústria brasileira manteve estabilidade (0,1%) no trimestre. A Indústria da Transformação registrou aumento de 1,4% no período. Já as Indústrias Extrativas tiveram queda de 3,4%, o único recuo dentro do grupo de atividades industriais, influenciado pelo baixo desempenho da produção de minério de ferro.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o segmento teve resultado negativo (-1,5%). Impactaram na retração interanual as perdas na Indústria da Transformação (-4,7%) e nas Indústrias Extrativas (-2,4%).

O PIB da Agropecuária caiu 0,9% no primeiro trimestre do ano, afetado pela estiagem na região Sul, que prejudicou a produção de soja. Na comparação interanual, a queda foi de 8%.

Fonte: Agência Brasil, IBGE.