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Em janeiro, 22% das Microempresas (MEs) paulistas iniciaram o ano com a produção e prestação de serviços parcial ou totalmente paralisadas. De acordo com o Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo, realizado pelo SIMPI (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Tipo Artesanal do Estado de São Paulo) e Datafolha, este número é superior ao registrado entre as Pequenas Empresas (7%).

Os pequenos negócios continuam tendo vantagem em relação ao funcionamento normal de suas atividades: 66% desses empreendimentos estavam operando normalmente, contra 53% das MEs. Em janeiro de 2021, estes indicadores eram de 71% e 31%, respectivamente.

Na Região Metropolitana, 52% das MPEs estão funcionando normalmente. No interior do Estado, esta taxa chega a 58%. Em janeiro do ano passado, os indicadores das duas regiões chegaram a 37%. O pior mês foi abril, com produção e prestação de serviços atingindo 28% e 26% do funcionamento normal, respectivamente.

Ao avaliar a situação atual da empresa, 45% dos Micro e Pequenos Empresários da Região Metropolitana consideram ótima/boa; 34% avaliam como regular, e 21% como ruim/péssima.

No período, 53% das MPEs obtiveram financiamento ou empréstimo, e 13% ainda não receberam resposta sobre o pedido. A inadimplência entre os negócios chegou a 31%, mesmo patamar de janeiro do ano passado. Cerca de 16% dos empresários relataram não ter recebido valores que representavam até 15% do faturamento.

Sobre contratações e demissões, o Indicador revelou que 13% das MPEs fecharam vagas e 12% criaram postos de trabalho. Delas, 29% afirmaram ter menos funcionários que há um ano, e 55% permanece com o mesmo número de colaboradores.

A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) continuou a impactar nas atividades industriais. Das entrevistadas, 35% afastaram funcionários por terem contraído COVID ou gripe no período. Somente entre as Pequenas Empresas este índice chegou a 80%.

No indicador de custos, 65% das empresas afirmaram que tiveram alta significativa nos custos de produção em janeiro deste ano, e que 80% delas enfrentaram dificuldades com o aumento dos preços das matérias-primas e insumos. No período, 12% das Micro e Pequenas Empresas relataram que seus fornecedores faliram ou entraram em recuperação judicial nos últimos três meses, e 16% tiveram clientes que decretaram falência.

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