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Em dezembro do ano passado, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,73%. O índice, usado para medir a inflação oficial do País, encerrou 2021 com alta de 10,06%, a maior taxa acumulada desde 2015 (10,67%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os grupos Transportes (21,03%), Habitação (13,05%) e Alimentação e Bebidas (7,94%) foram responsáveis por 79% do IPCA. Os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis – em especial a gasolina (+47,49%) –, energia elétrica (+21,21%), café moído (+50,24%) e açúcar refinado (+47,87%) contribuíram para o aumento do indicador.

O valor do acumulado do ano extrapolou a meta de 3,75% definida pelo Conselho Monetário Nacional para 2021 (o teto previsto era de 5,25%). Com isto, o presidente do Banco terá que escrever uma carta justificando o aumento do IPCA para além da projeção. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, esta será a sexta vez em que este tipo de explicação ocorrerá desde 1999, quando o sistema de metas para a inflação foi criado.

INPC

O INPC (Índice Nacional de Preços) de dezembro também ficou em 0,73%, encerrando 2021 com alta de 10,16%, taxa superior aos 5,45% computados no ano anterior. 

De acordo com a Veja, o indicador será usado para reajuste dos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganham acima do salário mínimo. Assim, o teto da Previdência Social passará de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22.

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