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O número de brasileiros desempregados chegou a 14,8 milhões no trimestre encerrado em maio deste ano. A taxa de desocupação atingiu 14,6% no período, a segunda maior já apresentada pela série histórica da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, iniciada em 2012. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (30).

No trimestre móvel encerrado em abril, a taxa de desocupação também foi recorde, ficando em 14,7%. Os indicadores de desemprego continuam elevados, mesmo com a retomada econômica e avanço da vacinação contra o novo coronavírus (COVID-19) na população ativa.

Outro índice que apresentou alta foi o de subutilização da mão de obra, ou seja, que agrega desocupados, trabalhadores com insuficiência de horas ou na força de trabalho potencial. A taxa de subocupados foi de 29,3%, somando 7,4 milhões de pessoas (+6,8%), contingente recorde registrado no trimestre.

A taxa de trabalhadores informais chegou a 40% no período março-abril-maio de 2021, abrangendo 34,7 milhões de pessoas. No trimestre anterior, era de 39,6%, equivalente a 34 milhões de informais. De um ano para cá, houve um acréscimo de 2,4 milhões de pessoas sem carteira assinada e/ou sem CNPJ na população ocupada.

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