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Cerca de 12,8 milhões de brasileiros estavam desempregados nos meses de abril, maio e junho deste ano. O número representa 13,3% da taxa de desocupação, alta de 1,1% em relação aos meses de janeiro, fevereiro e março (12,2%) e de 1,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (12%).

A taxa de subutilização da força de trabalho brasileira chegou a 29,1% no trimestre encerrado em junho deste ano. De 2012 para cá, é o maior índice registrado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): o menor foi o do mesmo período de 2014 (14,8%); o de abril-junho do ano passado chegou a 24,8%.

De acordo com o IBGE, a taxa de subutilização abrange os desocupados, pessoas que estão fora do mercado de trabalho, mas à procura por reposicionamento; as que fazem parte da força de trabalho potencial e os subocupados por insuficiência de horas (menos de 40 horas por semana).

O levantamento também indicou queda no número de brasileiros trabalhando com carteira assinada no setor privado no trimestre abril-junho. Foram contabilizados 30,2 milhões no período, o menor já registrado pela série histórica.

Já a quantidade de pessoas trabalhando na informalidade chegou a 30,8 milhões, ou 36,9% da população ocupada – também o menor número apontado pela série iniciada em 2016, mas superior aos celetistas do setor privado.

Os dados fazem parte da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (6). Eles podem ser acessados aqui.