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A Editora Zahar anunciou, na última quinta-feira (3), sua integração ao Grupo Companhia das Letras. Em comunicado oficial, a empresa afirmou que a mudança tem como objetivo adquiri uma nova estrutura para garantir sua continuidade, "preservando a qualidade do nosso trabalho e da linha editorial".

O texto também informa que haverá um período de transição até a integração total ao Grupo. "O espírito Zahar será mantido, assim como uma colaboração editorial em áreas tradicionais da casa, a ser realizada pela atual diretora editorial Ana Cristina Zahar."

A Zahar completou 60 anos no mercado editorial. O seu catálogo inclui grandes clássicos da literatura, como "O Homem Invisível", de H. G. Wells, "Mary Poppins", de P. L. Travers, "Jane Eyre", de Charlotte Brontë, e "Os Maias", de Eça de Queirós.

Leia, a seguir, o comunicado da Zahar:

Depois de mais de 60 anos de uma longa e bem-sucedida trajetória independente, a Zahar passará a fazer parte do grupo Companhia das Letras. Apesar de termos conseguido nos adaptar às inúmeras crises recentes do mercado editorial, acreditamos que essa nova estrutura poderá garantir a continuidade da Zahar, preservando a qualidade do nosso trabalho e da linha editorial.

Zahar e Companhia das Letras têm uma extensa história de parceria, inclusive na distribuição comercial dos títulos de ambas as casas, e sempre partilhamos o mesmo padrão ético. Nossa escolha pelo grupo se deu pela certeza, reafirmada durante as negociações, de que o catálogo e a filosofia editorial permanecerão os mesmos que sempre nos uniram.

A partir de agora, terá início um período de transição em que a editora continuará funcionando com a estrutura atual até a integração total ao Grupo Companhia das Letras. O espírito Zahar será mantido, assim como uma colaboração editorial em áreas tradicionais da casa, a ser realizada pela atual diretora editorial Ana Cristina Zahar.

Agradecemos a todos que estiveram ao nosso lado e contribuíram com seus talentos e suas leituras para que a missão da Zahar, desde seu início em 1956, tenha sido – e acreditamos continuará sendo – a cultura a serviço do progresso social, moto escolhido por seu fundador Jorge Zahar.